...MEMES!

12 julho 2011



A fofa da Dyana passou esses dois memes pra gente, que eu adorei.
O primeiro, o Diego já fez, quando a Maria Raquel passou pra gente, mas eu vou fazer de novo.

Primeiro meme: 


Nome: Cherry B Beatriz Lima
Uma música: Airplanes, do Red Hot Chilli Peppers (música pra ouvir de manhã, indo pra escola. Ou andando de avião, para ficar mais poético)
Humor: Variável, mas normalmente ele é tipo ~~AAAH! QUELEGALQUELEGAL~~.
Uma cor: Amarelo Hufflepuff
Prefere viajar de: Como disse a Dyana, o importante é viajar, não importa como!
Um seriado: Doctor Who
Frase ou palavra mais dita por você: A interjeição: "Ah", em vários contextos diferentes. Por exemplo: "Ah, tipo", "Ah, sei lá.", "Ah, que saco", "AH, que legal" (irônico), "AH, QUE LEGAL!!!~" (legal de verdade).
O que achou do selo: Ah, achei divertido (:
10 coisas sobre mim:

1) Sou viciada em livros. Mas que eu acho que vocês todos são, hahaha.
2) Eu amo animais, mas não gosto muito de ficar pegando porque eu tenho medo que eles me ataquem. Tirando cachorros, porque eu superei isso quando eu tinha 6 anos e ganhei o Kiko, meu schnauzer. Mas cachorros não contam.
3) Eu não aguento ficar muito tempo em casa, apesar dos meus hobbies serem coisas bem caseira. Eu sei, é um paradoxo.
4) Eu gosto de acumular habilidades aparentemente inúteis, porque eu sempre acho que um dia elas vão ser necessárias, e ninguém além de mim vai saber como fazê-las.
5) Eu tenho mil idéias pra livros, mas nunca chego a escrevê-los. Preciso de um ghostwriter. Ou de criar vergonha na cara.
6) Eu adoro finais felizes, principalmente depois de uma história com momentos bem tristes. Tipo o de O Retorno de Jedi. Pois é.
7) Amo ficar acordada até tarde.
8) Na maior parte das vezes, eu queria ter nascido em outra época. Nos anos 20, que nem o Gil de Meia Noite em Paris.
9) Eu posso ser muito awkard às vezes.
10) Adoro ver fotos antigas. Minhas, dos meus pais, dos meus amigos, de todo mundo.

Segundo meme: 

  • Divulgar quem passou a tag: Dyana, do Book Emporium
  • Postar 10 fotografias das coisas que vocês mais gosta (podem ser da internet). 
  • Passar a tag a 10 meninas, e notificá-las.
  Livros:

Minha família:

Meus amigos:

Desenhar:

HQs:

Filmes antigos:

Viajar:

Caras bonitos:

Café da manhã:

Festas do pijama:
Como se minhas festas do pijama fosse assim, rá rá. Na verdade, elas são mais assim, ó:
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"UHUL GALERA NAO VAMO DORMIR NAO!1 BOTA MAIS COCA-COLA, TIA!!!1"
Pois é. Mas eu gosto delas mesmo assim. 


Indico os dois memes para: 
Isa Pina,  do Portal dos Livros
Maria Raquel do Doces Comentários Ácidos (apesar dela não postar há um tempão)
Karlinha, do Coffie and Movies
Grazi, do Pink Sheep Land
Juliana, do Caraminholas de J.P
Kari, do Kari Read (acho que ela vai gostar do meme das fotos! haha)
Matheus, do Our Vices
Polie, do Garota de Óculos
Larissa, do Bem Pra Lá de Nirvana (eu sei, ela NÃO POSTA. Mas eu indiquei só pq eu acho que ela vai gostar muito do meme das fotos) 


E quem mais quiser participar! (: (indicar 10 blogs é muito, boa parte das pessoas que eu conheço não fazem os memes)

FÉRIAS IS COMING - Uma lista de coisas que a Bell fará nas férias.

11 julho 2011

Há. Há.
Tem gente voltando para as aulas e eu ainda não entrei de férias. Tudo bem, esse problema será resolvido dia 16, quando eu terminar de fazer a última prova de contabilidade e sair correndo pelas campinas verdejantes cantando "THE HILLS ARE ALIVE WITH THE SOUND OF MUSIIIIIIIC"


E aí eu tenho uma lista quilométrica de coisas para fazer.
É.
Perceba que é de família, a gente vai acumulando coisas para fazer nas férias e no final, tem mais coisas para fazer nesse período do que no resto. E aí não faz nada.
Mas vamos lá. Vou compartilhar as minhas expectativas e depois provavelmente vou dizer o que eu realmente fiz. O que será P.N.

1) Seriados
Eu tenho esse problema de não conseguir sentar para assistir seriados enquanto estou fazendo outras coisas. Gosto de ver vários episódios direto e esse lance de ver um só e esperar uma semana para ver o outro não me agrada, então são pouquíssimos seriados que eu acompanho direto (a saber: Seriados da HBO, Raising Hope, The Borgias e Misfits).
Então as férias são o lugar MÁGICO em que eu VEJO os seriados. E nessas férias, tenho os seguites seriados para ver:
- Terminar a quarta temporada de Dr. Who e a Quinta;
- Terminar a primeira temporada de Bones (faltam 2 episódios) e a segunda;
- Re-ver a primeira e a segunda temporadas de Buffy, a caça vampiros;
- Ver até alcançar Community;

- Ver mais duas temporadas de How I Met your mother;
- Terminar a primeira temporada de X Files e ver até metade da segunda;

Ainda estou em dúvidas se vou ver a sexta temporada de Supernatural, porque estou bem contente e satisfeita com a minha determinação de que a série terminou na quinta temporada. Acho que vou matar saudades revendo as anteriores... (E é Supernatural. Eu vi as três primeiras temporadas em uma semana.)

2) LIVROS

Eu contei e tenho 92 livros não lidos em minha residência.
NOVENTA E DOIS.
Isso quer dizer que se eu ler um livro por dia, tenho livro para ler durante TRÊS MESES E DOIS DIAS. Como isso infelizmente não é verdade e a média mais realista é que eu leio um livro por semana, no máximo dois, tenho NOVENTA E DUAS SEMANAS DE LIVROS PELA FRENTE.
Um ano tem cinquenta e duas semanas.
Faça as contas (não é difícil, olha só, dois anos dão 104 semanas, para 92, você tira 12, que dão 3 meses. Dá um ano e nove meses).
Então além de ver todos aqueles seriados lá em cima, vou tentar adiantar o máximo a minha leitura. Quando eu era mais nova, cheguei ao recorde de ler DEZ LIVROS em uma semana durante as férias. Sim, é loucura. Sim, eu admito que é loucura. Mas é o que acontece quando me colocam num lugar com praia, sol e calor. Eu leio livros.
Sendo realista, minha meta é ler pelo menos SEIS livros nessas três semanas e meia que terei de férias.

E terminar Clash of Kings.

3) Escrever
Depois de fazer milhares de metas não realistas e escrever 75% de duas histórias e parar, decidi que vou me dar metas mais possíveis.
Por exemplo, minha meta nessas férias é terminar Sinfonia Agridoce e adaptar as três coisas que tem referência a Twilight nela para ser uma história "original". (Mandy, se você estiver lendo isso aí, você vai ficar feliz. MAS NÃO ME MATE SE EU NÃO CONSEGUIR, POR FAVOR!!!!!!!!)

Além disso, devo terminar Losing Touch (fanfic de Vampire Academy, pós Last Sacrifice) até Agosto e depois me dedicar somente a histórias originais e largar a mão de fanfics.
(O que é um absurdo, sério, porque já tenho uns 5 capítulos de uma continuação de Losing Touch E comecei uma bizarra para uso pessoal misturando personagens de Vampire Academy e Hogwarts - É, EU SOU ESTRANHA ASSIM)

Depois disso, a ideia é trabalhar freneticamente em Vinte e Um e fazer aquele pedacinho que falta e aí estarei LIIIVRE para desenvolver o meu mundo mágico e místico no projeto que apelidei carinhosamente de WTFSEREIO. E entrar de cabeça em TIMETRAVELINGBITCHES.
Olhando assim, acho que o nome dos arquivos no meu computador devem ser hilários.



É, olhando aí para cima, são metas absurdas, principalmente considerando que 1) eu tenho uma vida social, 2) eu durmo e 3) os dias só tem 24 horas.
Mas de qualquer forma, se eu conseguir pelo menos metade dessas três coisinhas, vou estar feliz!

E você aí, o que você vai fazer/está fazendo nas suas férias???

Você não quer acordar o dragão, quer? : Eon - O Décimo Segundo Dragão, de Alison Goodman.

10 julho 2011

Editora: Galera Record
Idioma lido: Português
Título em Inglês: Eon/ Two Pearls of Wisdom

Existem doze dragões, um para cada ano do calendário celestial. Cada dragão possui um Dragoneye, o seu representante na terra, e a cada ano um novo aprendiz é escolhido por cada um dos dragões. Infelizmente, há séculos o Dragão Dragão está desaparecido.
Eon é um garoto de doze anos treinando para ser aprendiz de Dragoneye. No ano do Dragão Rato, a sua escolha é questão crucial para a sobrevivência do seu mestre - que o salvou e fez tanto por ele - e para sua própria sobrevivência. A última coisa que ele quer é voltar para as minas de exploração de sal onde vivia em que era escravo...
Além disso, Eon tem um segredo que pode render a vida de todos que lhe são importantes: ele é uma menina de dezesseis anos, Eona, que é capaz de ver todos os dragões.
Mulheres não podem ser Dragoneyes.
E quando uma virada na roda da fortuna acontece, Eon/Eona se vê no meio de intrigas políticas e revelações muito maiores do que pode imaginar... que podem custar o Reino.


Eon se passa num Império ficcional baseado fortemente na China imperial e no Japão feudal, em que a base religiosa é construída em cima dos dragões. Além disso, há uma série de tradições e costumes, entre eles a proibição firme de que nenhuma mulher pode ser Dragoneye.
Se você achou a sinopse esquisita ou se perdeu na história dos dragoneye, não entre em pânico! Essa é uma daquelas coisas que você vai entendendo conforme o livro e quando termina, se torna expert.

Os dragões são abordados de forma muito original, usando muita cultura e mitologia orientais. Vocês não tem noção de como isso me agradou. Até Firelight, eu tinha essa crença de que nada com dragões poderia ser ruim e Eon não foge à regra. A cultura por trás da existência de dragões é muito bem elaborada, assim como a própria existência deles. Óbvio que não há explicações da origem - é um mundo ficcional, eles não vão gastar páginas discutindo como surgiram para início de conversa - mas as descrições e atribuições dadas a eles são incríveis!

E eu confesso que Eon pegou exatamente na veia que eu gosto. Tem ação, tem intriga política até não dar mais, tem traições, mortes inesperadas e romance, tudo na medida certa. Enquanto eu lia, ia shippando Eon com todo mundo (independente do sexo, ahahaha) porque os personagens são muito carismáticos e tem muita química entre si. Você não duvida que eles são amigos ou inimigos. Não há nada de artificial nas relações, sendo tudo muito emocional e bem desenvolvido.

Outro aspecto interessantíssimo da obra é como a autora aborda temas não convencionais para livros YA de forma muito bem feita. Transsexualismo e questões de gênero, aceitação do próprio corpo, preconceito contra deficientes físicos, traição, conspiração... tem de tudo. Eon é uma das provas de que YA não precisa ser a fórmula de bolo menina-idiota-encontra-criatura-sobrenatural e que pode SIM haver livros de qualidade, com histórias bem elaboradas, sem precisar subestimar a inteligência do leitor.

Ah, as descrições dos lugares são muito bem feitas e não são enfadonhas! A Alison escreve de forma limpa e clara, mas que dá base suficiente para se imaginar os cenários, as aparências e o que está acontecendo. A descrição dos dragões é uma coisa a parte, porque eles são incríveis. Acho que ajuda um pouco eu ser meio viciada no Japão Feudal e na China Imperial (olá, li Musashi com 13 anos), mas o livro se passar numa "atmosfera" oriental faz toda a diferença. Existem vários livros que se passam num mundo fantasioso baseado na Europa Medieval, mas eu não conheço muitos que se inspire na riqueza que é a civilização oriental e que não seja escrito por uma pessoa dessa ascendência.

A partir dessa parte, quando eu falar de Eon, estarei falando da personagem e não do livro. Me referirei a ele no feminino, mas com o nome masculino, que é o que mais se utiliza neste livro. Lembrem-se que é óbvio desde a primeira página que ela é uma menina, principalmente por ser narrado em primeira pessoa.

Eon é subiu para o ranking das minhas personagens favoritas. Ela é forte e determinada, ao mesmo tempo em que tem uma certa fragilidade. A situação em que ela se depara seria o suficiente para fazer alguém mais fraco desistir. Em quem ela pode confiar? E se alguém descobrir o seu segredo?
E por que nada parece dar certo, por mais que ela tente?
Apesar de ser inexperiente, ela não é ingênua. Toma decisões erradas, mas isso é parte do seu desenvolvimento como personagem. E consegue conquistar os aliados mais inesperados...

Quanto aos aliados, eles são incríveis. Não vou falar quem eles são, porque a maior graça do livro é ir descobrindo com a protagonista em quem você realmente pode confiar.

Por fim, vi umas resenhas dizendo que não tem romance e talz... Acho que é o costume das pessoas em ler livros FOCADOS no romance que impede que elas vejam as possibilidades de envolvimento entre personagens. Espero não está ofendendo ninguém, mas quando se tem um livro com uma abrangência como Eon, em que o foco da história são outras coisas, é necessário ter um olhar meio analítico. As intenções não são mostradas abertamente, mas sim construídas com base na química entre personagens. E para mim, fica bem menos artificial. Como eu já disse na resenha de Anna and the French Kiss, gosto das minhas coisas feitas com calma.

E Eon, a personagem, tem química com VÁRIAS pessoas do livro. De verdade. Basta escolher o seu “time” e torcer para que ela fique com algum deles no final.

Ah, e eu simplesmente adoro quando a menina finge ser menino. Vide Mulan. Vide Coffee Prince, Hanakimi, Ouran, Ela é o Cara... É tão divertido.

Classificação: Cinco Dragões Imperiais
(Eu inicialmente tinha dado 4, mas depois de refletir, decidi que eram cinco!)

Outras informações!

A minha capa favorita é a americana:



Visite o site da autora aqui. Lá tem informações sobre a continuação, EONA, que saiu nesse primeiro semestre de 2011 na Australia, EUA e Reino Unido. Não há previsão ainda para lançamento desse segundo livro no Brasil, mas provavelmente é no início do ano que vem.

Haverá uma promoção desse livro aqui em BREVE!

Coisas aleatórias que você não quer saber #4

08 julho 2011


Oi.
Estamos de volta. Não é que eu não tenha o que postar, mas aconteceram várias coisas nessa vida e essa sessão se fez necessária novamente.
Mas hoje ela é temática. ÉÉ... não vou falar de livros (ok, só um pouquinho) nem de nada assim mas de...

VÍDEOS.
A Valéria já fez um post aqui sobre filmes esperados de 2011, mas não achei que ela foi abrangente o suficiente. Além disso, vou indicar uns videologs legais que vocês TEM QUE ENTRAR E AMAR.
Prontos?

1) ANTES DE MAIS NADA





  • Visitem o Richelle Mead Books para atualizações insanas sobre Bloodlines, o primeiro livro do Spin-off de Vampire Academy! Faltam só 45 dias, gente. Ou seja: vai aparecer MUITA COISA até lá! Sou staff de lá agora e notícias sobre isso, só lá. OUVIRAM?
    Sigam. Comentem. Amem.
  • Vocês gostariam de um post com livros que eu quero MUIIITO ler em inglês? Tipo, lançamentos desse ano? Votem nos comentários.

  • Quero outras sugestões de conteúdo também, tô sem criatividade esses dias (e quase de fériaaas ♥)
  • A gente chegou a 1000 seguidores aqui e 400 no twitter!!!!!!!!! ♥ MERCI BEAUCOUP! Kiitos! Danke! Mahalo! Arigatô! Komapsumnida! Gracias! Grazie! Obrigada!

2) Trailers


- Os três mosqueteiros (estréia Outubro/2011): Baseado (livremente) na obra de Alexandre Dumas, temos mais uma versão dos Três Musqueteiros, dessa vez com Logan Lerman (Percy Jackson) como D'Artagnan, Luke Evans como Aramis, Ray Stevenson (Titus Pulio em Roma!♥) como Porthos e o Matthew MacFadyen (Mr. Darcy no Orgulho e Preconceito de 2005) como Athos.
Além deles, ainda tem uma penca de atores famosos, como a Mila Jovovich,  o Orlando Bloom e o Christoph Waltz. O trailer é muito sem noção, exatamente do jeito que eu gosto.



- Cowboys & Aliens (Setembro/2011) - COWBOYS. ALIENS. COWBOYS E ALIENS. Eu preciso continuar? Ok, tem o Daniel Craig (007), a Olivia Wilde  e o HARRISON FORD.
Pra melhorar a situação, ainda é a adaptação de uma Graphic novel (que sai em AGOSTO por aqui, pela Galera Record!).



-
30 minutos ou menos (Agosto/2011) - Um entregador de pizza é sequestrado e obrigado a roubar um banco. O entregador de pizza em questão é o Jesse Eisenberg, o que é o principal motivo para que euzinha veja. O outro é que é do mesmo diretor de Zumbilândia, que é um dos meus filmes favoritos.
E eu ri no trailer.



3) Videologs
- Khyan - O cara é inglês e hilário. Eu não vi todos os vídeos dele (nem vou ver), mas esse em que ele fala sobre 5 coisas bizarras de Harry Potter é MUITO bom. Não tem legenda em português, mas como ele é britânico, é  300x mais fácil de entender o que ele fala (pelo menos pra mim, né).

-VlogBrothers - O John e o Hank Green são velhos conhecidos do mundo do youtube (que nem o Charlie e o Nerimoon). Mais uma vez, não tem legenda e o John fala rápido para caramba (mas tem closed-caption). Um dos vídeos mais atuais que eu mais gosto é esse aí, em que o Hank está high on pills na beira de um rio e fala sobre Hitler, bebês e um caminhão de sorvete tocando Sexy Back.



- Hologgers - Eles estão só começando, mas é um canal de vloggers... NERDFIGHTERS! (se você não sabe o que é, por favor se dirigir ao vlog recomendado acima para mais instruções)
Só tem um vídeo, vamos ver no que vai dar.



- Tríade - Tentativa esquisita minha, da Karina e da Etiene de um Vlog. O vídeo abaixo foi feito por mim e conta uma história... esquisita... sobre um anão. Enfim. Esses vídeos sempre são vergonhosos, ahahaha



Resenha: O Ladrão de Cisne, de Elizabeth Kostova

07 julho 2011

"Robert Oliver, pintor e professor americano, atacou brutalmente uma tela na National Gallery Of Art, em Washington. O que levaria um artista a destruir tudo que ele valoriza acima de tudo? Confinado no quarto de um hospital psiquiátrico, Oliver guarda um silêncio obstinado, tendo oferecido apenas uma explicação lacônica antes de parar de falar: Fiz isso por ela.
Mas quem seria ela? O psiquiatra Andrew Marlow, pintor nas horas vagas, que se orgulha de sua capacidade de fazer até uma pedra falar, não consegue diálogo com Oliver. Movido a prncípio pela curiosidade profissional, e depois uma determinação que perturba o seu mundo ordenado e meticuloso, o Dr. Marlow embarca numa perseguição pouco convencional.
Em busca das respostas que seu novo e intrigante paciente se recusa a dar, ele investiga o passado por meio das histórias de vida das mulheres que Oliver deixou pra trás, - metódo que confronta a ética profissional.
À medida que cada uma dessas mulheres pinta um quadro de amo, traição e obsessão artística, Marlow fica mais intrigado com as motivações, o comportamento e a mente e um gênio perturbado. Ao juntar os pedaços de uma vida desfeita, o psiquiatra encontra possibilidades surpreendentes num maço de cartas de amor datadas de um século atrás. As vozes de tais cartas logo contam sua história: uma trama de paixões secretas e traições que torna ardentemente vivo o impressionismo francês do Séc. XIX"

***
O Ladrão de Cisne não é o tipo de livro que eu leio. Foi por isso mesmo que eu quis ler, sabe.
Uma leitura diferente, um pouco mais madura. É bom, de vez em quando.
Eu tentei isso algumas vezes, e deu certo. A maioria dos meus livros favoritos foram escolhas fora do meu padrão normal de leitura (Caninos Brancos, Assassinato no Expresso Oriente, e até O Nome do Vento).
Parecia um livro bom, um thriller ou algo assim. Eu queria ler algo mais sério, depois de 48764 livros de comédia.
Nas primeiras páginas, a história veio com tudo.
Nós tínhamos uma figura central misteriosa (Robert Oliver, o pintor maluco), um herói atrás da verdade ( Andrew Marlow, o pior psiquiatra do mundo) e um suspense interessante.
A narrativa era diferente, parecida com outros livros adultos que eu já dei uma olhada - entre eles Trem Noturno Para Lisboa, que até onde eu li é muito bom -  e, prometia no mínimo, uma história satisfatória.
Eu comecei a leitura antes do meu simulado, e sério: se não fosse pela prova, eu não teria largado o livro. Eu estava morrendo de vontade de saber qual era o mistério por trás daquele Robert Oliver, e como Marlow iria resolvê-lo.
O livro vai, e vai, no maior gás, até que a ex-esposa de Oliver começa a narrar. Ela e o Oliver têm uma história de amor muito bonitinha, até que ele começa a ficar distante, e tudo o mais. Ele começa a viver só para pintar, e deixa ela de lado.
Aí começa todo o mistério do livro - quem será a mulher de cachos escuros que Oliver tanto pinta? -, e as revelações começam a se acelerar.
Só que aí o meu encanto já tinha acabado.
Em algum ponto da história, a mania de descrever TUDO da autora já tinha me irritado profundamente. Tudo bem que o quadro é o foco do livro, então ela tem direito de passar uma página INTEIRA descrevendo ele, mas e as outras coisas? A narrativa da autora é "descritiva", então aparentemente isso é desculpa para ficar DOIS PARÁGRAFOS inteiros descrevendo um cabide de luvas da Macy's.
Sério.
Em várias resenhas, eu li que a linguagem de Elizabeth é "rica".
Sinceramente, eu só acho que a linguagem dela é pedante. Eu não estava esperando nenhum Percy Jackson - lógico -, mas tem que ter limite. A mania dela de tratar tudo como se fosse um evento sublime me deixou cansada, e com vontade de largar o livro.
Sem falar que os personagens simplesmente não são reais. Ninguém é pintor 100% do tempo, como eles.
Ninguém come uma maçã pensando nos "gloriosos reflexos vermelho-amarelados, causados por aquele incrível sol de verão".
Eu sei que o livro mostra pessoas obcecadas com a arte, totalmente neuróticas. No limite da sanidade, em outras palavras. Mas alguma coisa na caracterização desses personagens deixou tudo dramático demais, e muito artificial.
Como uma novela com atores ruins. O pior que a personalidade deles foi bem construída, só que as relações deles com o mundo que ficaram meio... inverossímeis. Por exemplo, Marlow é o típico personagem que só serve para narrar, que não cresce muito durante a trama. No começo, ele é até interessante, mas ele acaba soterrado entre as toneladas de drama que a autora despeja sobre o leitor.
Robert passa a maior parte do tempo sendo um Mark Zuckerberg da pintura, seguindo o arquétipo do herói romântico - tudo muito posh, muito petulante. As mulheres dele também me pareceram mal-feitas, só que a Mary bem mais que a Kate.
Mas o verdadeiro calcanhar-de-aquiles da história é o mistério da Béatrice (poxa, a mulher tem o meu nome, nem pra deixar o livro melhor). Toda a obsessão do Oliver me pareceu totalmente falsa - além do do desenlace do livro ter sido apressado, e sem sal.

No final, a autora tinha um argumento ótimo que poderia ter sido melhor desenvolvido: com menos enrolação, e mais ação.

(PS: a única cena que eu realmente gostei foi aquela em que a Kate entra no ateliê do Oliver e vê UM MILHÃO de desenhos da Bèatrice. Tipo, nas paredes, no teto, na mesa. Por algum motivo, me lembrou muito essa cena aqui:
)

PPS: Aparentemente, todo mundo amou esse livro. Tipo, tem até uma página na Infoescola recomendando o livro, e todas as resenhas que eu li, todo mundo disse que adorou. Se você não se importar com o excesso de tudo no livro, e gostar de história da arte, acho que vale pena dar uma olhada.

Um oferecimento da Editora Intrínseca!

Let's do it (let's fall in love): Meia-Noite em Paris

06 julho 2011

Sei lá o que está havendo com o mundo, mas uma conjectura de fatores me levaram a ler Anna and the French Kiss um pouco depois de ver Meia-Noite em Paris. Antes de continuar com essa resenha cinematográfica, devo dizer que não, eu não gosto tanto assim de Paris. Não sei se foi pelo tempo que passei lá, pela correria que foi ou o quê, mas sempre, na minha cabeça, preferi Londres.
Mas essas duas obras (E Maria Antonieta) deram um ar todo especial para Paris e aposto que quando voltar lá, vou ficar surtada.

Tudo bem. Vamos ao que interessa.




Meia-Noite em Paris é  41º filme do Woody Allen, escrito e dirigido por ele como todos os outros. Conta a história de um casal que é noivo, mas que está sintonizado em coisas diferentes. Gil é um escritor de roteiros para televisão que quer passar a escrever livros, mas é perfeccionista demais para deixar que outra pessoa leia e avalie o seu livro. Além disso, é meio neurótico (como todos os personagens do Woody Allen) e ama Paris. Sua noiva, Inez, é filha de americanos conservadores e pensa como eles, em geral, não apreciando a beleza da cidade nem o trabalho do seu noivo. Enquanto ele quer apreciar a cidade, ela quer sair para dançar. Enquanto ele quer calma e tranquilidade para trabalhar no seu romance, ela exige que ele a acompanhe atrás de móveis para a futura casa deles e outras coisas assim.
E é num dos passeios que ele descobre que quando dá Meia-Noite em Paris, coisas mágicas acontecem...
Coisas mágicas de verdade.



Entendam, Gil é uma daquelas pessoas que sonha em viver em outra época. Os anos 20 em Paris seriam a "Era de Ouro", com todo o glamour, com todos os seus autores favoritos, todos os pintores renomados e todos os músicos legais. Além disso, o seu romance é sobre isso: um homem que trabalha num antiquário, vendendo memórias. E o filme também é sobre isso, sobre como algumas pessoas estão tão insatisfeitas com o seu tempo que se refugiam com a ideia de que o passado seria bem melhor, sem perceber as coisas boas que acontecem ao seu redor.

É legal ir para o cinema sem saber nada sobre o filme e ser surpreendido enquanto as coisas acontecem. Se você tiver um bom pano de fundo em história da literatura e da arte, o filme será mais divertido ainda. Mas mesmo que não saiba nada sobre o Scott Fitzgerald, o Ernest Hemmingway, o Pablo Picasso ou sobre o Salvador Dali, você vai se divertir. E essa é a magia: apesar das milhões de referências, é uma história que toca a todo mundo. Mas, shhh, parei por aqui com a história.

Vamos a aspectos mais técnicos. Não sou expert em cinema nem nada, mas o jeito que Paris é captada é simplesmente perfeito. Citando o próprio filme, algo mágico acontece em Paris na chuva. Além disso, os diálogos são muito bons e a essência de alguns personagens é passada claramente através deles, mesmo que tenha poucas falas. Todos os atores estão ótimos em seus papéis, principalmente o Owen Wilson. Não vou entrar no fato de que algumas pessoas disseram que o papel teve que ser escrito para se adequar a ele, porque de qualquer forma, ele está MUITO bom. Normalmente não gosto dele (e a Valéria odeia), mas em Meia-noite em Paris não tem como não amá-lo. Assim como não tem como não odiar a Inez da Rachel McAdams ou o insuportável Paul do Michael Sheen.
Ou não adorar a Adriana da Marion Cotillard.

Bem, não poder falar muito sobre a história do filme meio que quebrou minhas pernas, então vou parar por aqui dizendo: ASSISTAM. É um bom entretenimento, recheado de referências culturais e um prato cheio para amantes da literatura e da arte.
O trailer:

Uma resenha muito boa, com revelações sobre o enredo, é do Cinema com Mel!

Ah, vale lembrar que o próximo projeto do Sr. Allen é em ROMA e vai ter o Jesse Eisenberg e a a Ellen Page. Ou seja: vai ser só o ouro. Imagina o Jesse, que já é neurótico, como um dos personagens do Woody Allen? Sério. Cadê Bop Decameron??

E fica uma pergunta, para finalizar: Qual época seria a ideal para viver, na sua opinião??

Adorável e meio cafona: Liberte meu Coração, de Meg Cabot

05 julho 2011


Ele é um cavaleiro alto e admirável, e esconde um segredo.
Ela é uma linda aventureira, com mais do que alguns poucos segredos a esconder também. Finnula precisa de dinheiro para o dote de sua irmã, e rápido.
O conde Hugo Fitzstephen, que está voltando das cruzadas para o seu castelo na Inglaterra, tem muito dinheiro, ouro e joias.
O que seria mais simples do que sequestrá-lo e pedir um resgate?
Principalmente se ele está tão disposto a se deixar apanhar por uma captora tão bela..
Bem, seria simples se Finnula não cometesse o erro de se apaixonar por seu refém, somente para descobrir que ele esteve mentindo sobre sua identidade desde o início. - assim como ela.
Agora, Finnula Crais está no céu... ou no inferno?

         ***
Eu gosto da Meg Cabot. Eu não sou megafã nem nada, mas eu gosto dos livros dela. 
Tudo bem que escrita dela pode encher o saco de vez em quando (principalmente os livros pra adolescente) e as personagens também (ALÔ, Princesa Mia) mas ela já escreveu vários livros ótimos. 

Liberte Meu Coração, por mais que não pareça muito, é um deles.

Não tem como negar que é um livro just for the fun, algo que você pode ler na semana de provas só pra se alegrar. As cenas/situações são surreais, e os personagens são incrivelmente caricatos - e isso não é uma falha, porque a Meg quis que eles fossem assim.
No final, é uma comédia romântica muito legal. Vale a pena mencionar que me pareceu um filme da Disney algumas vezes (só que para pessoas com mais de treze anos). O jeito cabeça-dura dos protagonistas totalmente me lembrou Bela e a Fera, e Pequena Sereia. É como se a Ariel se apaixonasse pelo Fera, na verdade. E o pior que deu certo!
Tem umas cenas um pouquinho picantes, mas não é excessivo. O romance tem um destaque muito maior.

Não se esqueça que Liberte Meu Coração é uma espécie de spin-off de Diário da Princesa, tecnicamente ele foi "escrito" pela Princesa Mia.
O livro também é pra ser um romance histórico, daqueles que você compra na banca do Seu Maxwell por R$9,95 e que a Tina Hakim Baba adora. A Meg já escreveu livros alguns livros desse gênero, por isso Liberte Meu Coração ficou bem caracterizado.
Na verdade, se alguém botasse uma capa de cartonado no livro e preenchesse o miolo de folhas de jornal, eu nunca suspeitaria que é dela.
Tá, talvez eu suspeitasse pelos momentos "Princesa Mia" da Finnula, tipo: "UHUL, uso calças de couro na Idade Média! Dane-se a sociedade e suas regras de vestuário!".
Fala sério, isso é muito Princesa Mia. Não que isso seja uma falha, eu acho que entra mais na questão da caracterização do livro, já que a Mia é a "autora".

Falando nisso, eu me irritei um pouquinho no começo da leitura. Eu tenho horror a romances que têm aquela heroína idealizada: branca, magra e aparentemente indefesa.Quando eu li a descrição da Finnula (ruiva, magérrima, olhos cinzas e linda de morrer) eu senti vontade de atirar o livro na parede. Sério, se eu não soubesse que o livro é da Meg, eu teria parado a leitura ali.
Ainda bem que a Finnula é uma protagonista forte, que não segue esse arquétipo tão irritante. Ela é independente, caça sozinha e, mesmo amando o Hugo, continua sendo ela mesma. Porque outra coisa que eu odeio são aqueles romances que a protagonista é toda kick-ass no começo, aí vem um homem e ela se torna totalmente dependente e conformada.

Acontece muito mais do que deveria, e em várias séries relativamente populares (desculpe quem gosta, mas Irmandade das Adagas Negras é um ótimo exemplo).
 Tudo bem que nós conhecemos a autora, e esse não é o estilo dela. Mesmo assim, é um mérito.

E o que eu posso falar sobre o Hugo?  Errr, aí está um homem que sabe tirar proveito das situações mais inoportunas, se é que você me entende.
Pra mim, ele foi a melhor parte do livro. O que eu mais gostei dele é que ele não é perfeito. Ele tem seus defeitos, de vez em quando acha que a Finnula devia se comportar como uma mulher "normal" - mas no fundo tem um bom coração, e a ama a Finnula pelo que ela é.

Ai, ai. Esse é o tipo de livro me faz acreditar no amor. Acho que essa é a grande qualidade de Liberte Meu Coração: te faz rir, e te dá vontade de viver um romance igualzinho ao da Finnula.

Um oferecimento da GALERA RECORD!

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